Turismo na Reforma Tributária: ministro propõe alíquota diferenciada para serviços

Foto/Imagem: Foto: Group Publishing

Turismo na reforma tributária

A proposta de reforma tributária em discussão no Congresso tem sido pauta de debates acalorados e, agora, ganha um novo capítulo com a sugestão do ministro do Turismo, Celso Sabino. 

O ministro do Turismo advoga por alíquotas reduzidas para os serviços do setor, sustentando que essa medida poderia impulsionar o turismo nacional. 

Um estudo recente do Ministério da Fazenda destaca que a alíquota média dos impostos, derivados da reforma, poderia chegar a até 27%.

Em um encontro com a Frente Parlamentar do Empreendedorismo, o ministro expressou seu interesse em estimular a atividade turística do país, buscando uma tributação favorável que, consequentemente, diminuiria os custos de passagens, hospedagens e pacotes turísticos. 

O ministro Celso Sabino destacou durante o encontro que, “Nós, enquanto Ministério do Turismo, defendemos que os serviços de turismo sejam incluídos na reforma tributária dentre o hall de serviços que tenha a alíquota reduzida.”, explicou aos presentes.

O projeto da reforma tributária, já aprovado na Câmara, estabeleceu a adoção de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) que unificará cinco impostos distintos, visando simplificar o sistema. 

A questão da alíquota padrão para esse novo imposto, entretanto, permaneceu indefinida. A deliberação prevê a implementação de uma alíquota geral única, além de uma alíquota reduzida.

Em análise recente conduzida pelo Ministério da Fazenda, alertou-se para a possibilidade de a alíquota-padrão dos novos impostos, resultantes da reforma, alcançar o índice de 27%. 

Essa estimativa leva em conta as exceções concedidas a diversos setores, bens e atividades no texto aprovado pela Câmara, que garantiram alíquotas menores ou regimes específicos. 

O impacto dessas exceções poderia acrescentar até 4,98 pontos percentuais à alíquota global.

A sugestão do ministro Sabino reflete a busca por uma saída que beneficie, tanto o setor turístico, quanto a economia de maneira geral. 

Entretanto, as discussões em torno das alíquotas e dos impactos econômicos da reforma continuam a suscitar análises e opiniões divergentes, enquanto o Congresso conduz o processo de deliberação que poderá definir o cenário tributário do país nos próximos anos.

*Utilizamos imagens de livre exposição e bancos contratados, mas caso alguma imagem ou texto tenha direitos autorais, entre em contato conosco que removeremos imediatamente. Para as publicações patrocinadas: Imagens de produtos, informações sobre serviços e citações são inteiramente de responsabilidade da empresa que patrocina a publicação.

Este site utiliza cookies e tecnologias para personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao navegar em nosso site você aceita nossa  Política de Privacidade.